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quarta-feira, 17 de abril de 2019

BESTAS URBANAS

O caseiro que derruba um ministro de Estado. O tenor que se torna taxista e
comete um ato desmedido. A família de um político sitiada pela multidão. Entre
impotência e desejo, sexo e violência, arte e poder, BESTAS URBANAS traz à
cena trajetórias de personagens imersas em uma realidade violenta e
desejante, movidas pela busca de sua própria humanidade, insistindo em não
ser dilaceradas pela engrenagem das instituições.

Afinal, até que ponto a grande política afeta e é afetada pelas pequenas
relações? Numa frase síntese do diretor Andrêas Gatto, recordando conversa
com o dramaturgo Francisco Ohana, “a peça é sobre como a engrenagem
aniquila as subjetividades, mas como, ao mesmo tempo, as subjetividades não

se cansam de sobreviver e se produzir”.

BESTAS URBANAS confunde cores ideológicas e polaridades habituais,
fazendo da cavidade escura do teatro um espaço em que criadores e
espectadores se aproximam do que odeiam, se afastam do que amam e são
convidados a lançar um olhar amoroso sobre figuras abjetas, um olhar cruel
sobre figuras consagradas. Não é, definitivamente, uma peça sobre política
partidária, mas uma peça sobre a confusão da política, a partidária inclusive.
Confundir pra quê?

Pra alcançar o que é comum a todos. O que nos reduz a bestas que pensam e
a humanos que se bestializam. BESTAS é uma peça declarada e radicalmente
humanista. Que extrai do encantamento pela ambiguidade do humano sua
força e suas mais ou menos acidentais doses de tragédia e riso, humor e
otimismo.

É essa a nossa bandeira.

Sinopse

"O caseiro que derruba um ministro de Estado. O tenor que se torna taxista e comete um ato desmedido. A família de um político sitiada pela multidão. As trajetórias de BESTAS URBANAS se tocam no discurso, no pesadelo e na utopia. E se tocam aqui, na cidade, nas grandes e pequenas ações, no espaço – sempre em negociação – da vida comum. Personagens imersos em uma realidade violenta e desejante, movidos pela busca de sua própria humanidade, insistindo em não ser moídos pela engrenagem. Não seria essa busca a de todos nós, artistas, espectadores, cidadãos? Não seria essa busca a demonstração mais eloquente de nossa irremediável fome de vida e transformação? As BESTAS estão aqui, agora, nesta cidade. BESTAS somos todos nós."  

Ficha Técnica 



Dramaturgia e idealização: Francisco Ohana 
Direção, espaço e luz: Andrêas Gatto
Diretora Assistente: Amanda Carrijo
Elenco: Davi Arap, Maria Cândida Portugal, Paula Furtado, Raphael Oliver, Ricardo Gaio, Tiago Kempski  
Projeto Gráfico: Ian Guerra
Ilustração: Felipe Coutinho
Trilha sonora: Agnes Lobo 
Fotos: Julio Ricardo
Vídeos: Paulo Dary 
Direção de produção e assessoria de imprensa: Dayene Ruffo


Serviço
Dias: Estreia 11 de maio, 19h 
Sextas, sábados e domingos de Maio e Junho
Horário: 19h
Duração: 90 minutos
Classificação: 16 anos
Ingresso: R$ 30,00
Local:  Teatro - Centro Cultural Justiça Federal

Av. Rio Branco, 241 - Centro
Rio de Janeiro - RJ
(21) 3261-2565

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