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terça-feira, 20 de setembro de 2016

OLYMPIA 2016



Filme aborda a corrupção nos Jogos Rio 2016

Entre outros temas polêmicos, “Olympia” fala sobre a construção do Campo de Golfe no meio de uma reserva ambiental
Você não vai sair do cinema da mesma forma que entrou. Quem garante é Rodrigo Mac Niven, um dos cineastas mais promissores na nova geração e que pilota o longa “Olympia 2016” - filme que estreia no dia 15 de setembro falando sobre a corrupção envolvendo as Olimpíadas no Rio e fazendo uma análise de quem ganha e quem perde com a realização do evento.
Longa faz uma análise de quem ganha e quem perde com a realização dos Jogos
A construção de um campo de golfe para os Jogos Olímpicos dentro de uma reserva ambiental da cidade é o ponto de partida para o enredo. Com abordagem corajosa e investigativa, a história (que mistura documentário e ficção) revela os bastidores obscuros da prefeitura de Olympia. “Vem aí um filmaço sobre as Olimpíadas e seu legado”, garante o ator Gregorio Duvivier.
Além da polêmica sobre a construção do campo de golpe na Barra, “Olympia 2016” enfia o dedo em outras feridas do bairro: a destruição da Vila Autódromo e a remoção das famílias que habitavam o lugar para a construção do Parque Olímpico. Segundo Mac Niven, faz tempo que o atual prefeito tenta remover a Vila. “Desde quando ele ainda era subprefeito da Barra e de Jacarepaguá, na administração de Cesar Maia. Precisou de uma Olimpíada para que isso acontecesse. Ainda assim, os moradores resistiram. Essa história, para mim, mostra o quanto o interesse econômico, de mãos dadas com o Poder Político, com a conivência do legislativo e do judiciário, são verdadeiras ameaças à nossa democracia”, comenta o cineasta.
Toda a história da Vila é relatada em um momento do filme a partir de depoimentos de vários moradores. O longa conta também com depoimentos do jornalista Juca Kfouri, do filósofo Bernardo Toro, da professora de arquitetura Raquel Rolnik (urbanista e relatora especial para o Direito à Moradia Adequada do Conselho de Direitos Humanos da ONU por seis anos), entre outros nomes relevantes.
Sobre a construção do Campo de Golfe Olímpico, Mac Niven também é categórico. Para o diretor, a simples existência do campo é um escândalo digno de um belíssimo roteiro de cinema. “Toda a história do terreno, cuja legalidade até hoje não foi comprovada, é um exemplo de como as negociatas político-econômicas, que beneficiam representantes do Poder Público, juízes, desembargadores e empresários, acontecem na nossa cara”, comenta. “O descaramento é tamanho, que nem o fato de se tratar de uma reserva ambiental intimida esses verdadeiros criminosos. Pelo contrário, eles utilizam a Mata Atlântica da cidade como moeda de troca, como commodities”, completa Mac Niven.
Mascarado de espírito olímpico, o crime ambiental é amplamente mostrado no filme e discutido, não apenas por profissionais brasileiros, mas também por especialistas internacionais.

ELENCO:
Gessica Justino, Patricia Abelson, Marianna Mac Niven, Claudio Mendes, Paulo Passos, Rodrigo Mac Niven, Marcello Mello, Jean Carlos de Novaes
https://www.youtube.com/watch?v=j697cZ5zNic

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